domingo, dezembro 6

VITÓRIA DIFÍCIL...MAS JUSTÍSSIMA


No fecho da 7ª jornada da série B, o CFE deslocou-se ao campo do Azarujense. Os encarnados já estavam avisados que seria um encontro bastante dificil, uma vez que a classificação do Azarujense não espelha o real valor da equipa.
O CFE entrou na 1ª parte bastante dominador, com muita circulação e posse de bola, tendo logo no inicio do encontro desperdiçado algumas oportunidades para inaugurar o marcador por parte de Zé Frade a cabecear ao lado e Jójó a rematar à barra. À passagem dos primeiros 15 minutos o mister Mourão é obrigado a mexer na equipa, substituindo Marco (lesionado) por Zé Festas. Só à passagem da meia hora é que a equipa da casa começou a subir e a criar verdadeiro perigo para a baliza encarnada, contudo na baliza estava João Ferreira que efectuou um par de excelentes defesas, conseguindo evitar o golo e impulsionando novamente a sua equipa para o ataque. E foi já nos minutos finais da 1ª parte que o CFE tem uma oportunidade de ouro para fazer o golo, quando o arbitro assinala grande penalidade, depois de um defesa da Azaruja cortar a bola com a mão no interior da sua grande área. Chamado para a marcação do castigo máximo, Luís Festas desperdiça com um remate fraco e bastante denunciado. Ao intervalo o resultado teimava em 0-0.
Se na 1ª parte o CFE dominou grande parte do jogo, na 2ª parte a equipa encarnada acabou por dominar todos os 45 minutos, com o Azarujense a "estacionar o autocarro" no seu meio campo, tudo levando a crer que estava satisfeita com o empate. Desperdiçando oportunidades atrás de oportunidades e já com menos um jogador, devido à expulsão de Pinto por acumulação de amarelos, os encarnados finalmente conseguiram marcar, por intermédio de Jójó na conversão de outra grande penalidade. Pelo que o CFE jogou e desperdiçou e pela inércia da equipa da casa, principalmente na 2ª parte a jogar com mais um jogador, o resultado é justíssimo e só peca por ter sido pela margem mínima.


Análise individual:

João Ferreira (8) - Homem do jogo, sem dúvidas. Uma exibição segura e a dar confiança à sua equipa. Dois momentos importantes que coroou com duas excelentes defesas que se tornaram decisivas para a vitoria do CFE.

Zé Pataco (6) -Voltou o nosso Zé, lutador com alma de guerreiro fez da sua ala direita o seu território. Boa exibição.

Toy (5) - Aparenta estar a atravessar um momento em que a palavra “lesão” não para de o atormentar e não o deixa jogar o seu bom futebol que sempre nos habitou. Saiu lesionado ao intervalo.

Zé Frade (6) - Exibição pautada pelo seu esforço sem comprometer o seu terço de terreno. Poderia ter marcado golo nos minutos iniciais do encontro.

João Nuno (6) - A subir de forma a olhos vistos, seguro a defender e com os cruzamentos rasgados provocou desequilíbrios. Exibição bastante positiva.

Pinto (5) - Enquanto esteve em jogo foi o pronto-socorro da equipa encarnada. Acabou por ser expulso já no decorrer da 2ª parte por acumulação de amarelos.

Miguel Ângelo (6) - Pegou no jogo nos minutos iniciais do encontro mas passado 20 minutos desapareceu e só voltou a reaparecer nos últimos 20 minutos do final do encontro. À que tentar descobrir o que se passou… fechou a sua exibição com a conversão de um castigo máximo que executou na perfeição dando assim mais 3 pontos ao CFE.

David (8) - Da Silva…jogo 5 estrelas. Quando o Miguel Ângelo desapareceu pegou na equipa e pô-la a jogar futebol com boas transições meio campo – ataque. 2ª parte do encontro e por opção técnica, recuou para o 1º terço do terreno e fez dupla com o Zé Frade e onde mais uma vez a sua qualidade como jogador se evidenciou e fez com que completasse a partida em alta.

Luís Festa (6) - Acreditam em bruxas??? Pois ele acredita e chama-se AZARUJA. Falhou um castigo máximo… nada lhe saia bem… ASSUNTO ENCERRADO.

Pipe (7) - Uma 2ª parte em que partiu a loiça toda à defesa do Azarujense. 45 minutos a alta rotação e foi sobre ele a falta cometida dentro da grande área que originou o penalti dando os 3 pontos ao CFE.

Zé Festas (5) - Entrou após a lesão de Marco, começando a ponta de lança onde se esforçou e só na 2ª parte jogou na sua zona preterida, o meio campo onde lutou e tentou ajudar a equipa a subir no terreno. As coisas nem sempre lhe saíram bem mas à que acreditar e tentar sempre mais e melhor. Acabou por ser o sacrificado pois foi substituído pelo Zé Pereira para refrescar o meio campo.

Zé Pereira (6) - Entrou já no decorrer da 2ª parte para o lugar do Zé Festas e disse “TOU AQUI” e com a garra que o caracteriza, ganhou o meio campo dando estabilidade ao grupo e empurrando-os para o ataque. Boa exibição

Moina (5) - Espírito de sacrifício, sem ritmo de jogo nem condição fisica, foi chamado pelo Mister Mourão para ser o timoneiro de um barco que andava à deriva. Com a sua experiência e humildade levou a bom porto os seus companheiros, orientando-os, dando-lhe alma, incentivo e dentro das suas limitações lutou e ajudou a conquistar mais 3 pontos para os encarnados. Como jogador, importante… como pessoa, imprescindível.

Marco (3) - Estava bem no jogo até se lesionar. Pouco tempo em campo.


análise individual por Nuno Frade

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